quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Capítulo 5: Amores Desmedidos


CENA 01/MANSÃO VIDAL/QUARTO BEATRIZ-INT/NOITE.
Continuaçao imediata da ultima cena do capítulo anterior. 

Antonio bravo por ver Beatriz com um anel misterioso.
ANTONIO – E então Beatriz, quem foi que teu esse anel?
BEATRIZ – Ora Antonio, ta com ciúmes por causa de um anel?/
ANTONIO – (corta) Primeiro responda a pergunta que eu te fiz.
BEATRIZ – Foi o Marcos, Antônio. Me deu de aniversário.
ANTONIO – Deixe-me ver o anel.
Beatriz entrega o anel a ele.
ANTONIO – (analisa o topázio) É um topázio valioso, bem valioso eu diria, não é um presente de aniversário qualquer.
BEATRIZ – E qual a importância do valor do anel?
ANTONIO – Se voce conhecesse bem o Marcos iria saber que ele é um “mão de vaca”, é muito difícil de ele dar um presente desses até mesmo a Cássia.
BEATRIZ – Meu amor, não fica com ciúmes, a pessoa que eu mais amo na vida é voce, quem eu escolhi pra passar o resto da minha vida.
Beatriz da um selinho em Antonio.
BEATRIZ – Me dê esse anel, eu vou guardá-lo, eu juro que não vou usá-lo.
ANTONIO – Melhor assim.
Ele entrega o anel a Beatriz.

    CENA 02/MANSÃO DE NAVARRO/SALA-INT/NOITE.
Henri surpreso com a pergunta que Beth lhe fez.
BETH – Fala Henri... Quem é que voce esta amando?
HENRI – (gaguejando) Ah... É uma menina aí, conheci na faculdade, mas não é nada sério.
BETH – Nada sério? Voce quase recitou um poema a ela e diz que não é sério? (t) Vai, dê nome aos bois, diga quem é a menina.
HENRI – A senhora não conhece, nem vai conhecer, nós não vamos assumir esse namoro, pois... É uma paixão impossível.
BETH – Impossível? Por qual motivo?
HENRI – (inseguro) A distancia. (t) (convicto) A distancia.
Henri beija a testa de sua mãe e vai pro quarto.

    CENA 03/MANSÃO VIDAL/COZINHA-INT/NOITE.
Tereza a fitar Valkiria, que busca resposta pra pergunta da neta.
VALKIRIA – Bom, eu voltei ao Brasil, pois... Tava com saudade.
TEREZA – Saudade?! Ah, conta outra, , quer dizer, Valkíria, faz dez anos que voce não poe os pés no  Brasil e do nada descobre que ta com saudade?
VALKIRIA – Voce é bem mais esperta do que eu pensava, deve ter puxado pro lado da mãe, porque o Antonio se voce der duas tartarugas ele perde quatro. (risos)
TEREZA – (risos) Mas enfim... Fale o motivo.
VALKIRIA – Ta, eu vou te contar: (mente) eu conheci um rapaz, bem novinho sabe no máximo uns 24 anos, e nós começamos a se conhecer, nos beijamos, mas aí eu descobri que eu só tava com ele pra esquecer a morte do meu antigo marido português, ou seja, eu não o amava o tal rapaz, e não achei justo ficar iludindo o mesmo e, então, decidi voltar ao Brasil pra fazer com que ele e eu esqueçamos um do outro.
TEREZA – Entendi, que lindo Valkiria. (t) Bom, vou dormir, boa noite.
VALKIRIA – Boa noite, querida.
Tereza sai.
VALKIRIA – (murmura pra si) Essa foi por pouco!

             CENA 04/RIO DE JANEIRO/GERAIS/INT/DIA.
Amanhece...

    CENA 05/MANSÃO DE MARCOS/ESCRITÓRIO-INT/DIA.
Cássia, sentada diante o seu notbook, a falar com Laila através do Skype.
CÁSSIA – Voce já esta se programando pra voltar?
LAILA – Sim, mas eu to com medo da reação do meu pai quando eu chegar.
CÁSSIA – Eu (mente) já conversei com ele, acho que logo ele junta “2+2” e percebe o que eu quero dizer.
LAILA – Será que ele vai aceitar?
CÁSSIA – Ele vai ter que aceitar, Laila.

           CENA 06/MANSÃO DE MARCOS/QUARTO-INT/DIA.
Marcos deitado a ler um livro. Cássia entra.
CÁSSIA – Tava conversando com a Laila.
MARCOS – E quando ela volta?
CÁSSIA – Antes do jantar da Família Vidal.
MARCOS – Ótimo, esse jantar vai ser perfeito pra aproximar a Laila do Henri, imagina se a nossa filha engravida do futuro sucessor da Vidal? Seria um orgulho!
CÁSSIA – Eu só acho Marcos que voce não tem que pensar na nossa filha como um possível “abre caminhos” pra voce.
MARCOS – Por qual motivo eu não posso pensar desta forma?
CÁSSIA – (rápida “desculpa”/gagueja) Pelo simples fato que voce não manda no coração da Laila, aqui não é a Índia que, pela tradição deles, os pais é que devem arrumar casamento pras filhas.
MARCOS – (sério) Vamos ver se eu não mando no coração dela.
Ele sai.

    CENA 07/CONSULTÓRIO PSIQUIÁTRICO/SALA-INT/DIA.
Vinicius deitado a poltrona. Cleiton, o psiquiatra, sentado com um caderninho de anotações em mãos.
CLEITON – Voce continua sonhando com o mesmo sonho de sempre?
VINICIUS – Sim, é não é uma vez a cada semana, são todas as noites.
CLEITON– Me conte mais detalhadamente sobre seu sonho.
VINICIUS – Se passa na Idade Média, eu sou um servo da Rainha e nós estamos na externa do castelo, há uma multidão nesse local, as pessoas estão alvoroçadas, e aí, eu me vejo trazendo pra um palanque uma moça linda, de traços fortes, roupas desbotadas e a amarrando no tronco desse palanque.
CLEITON – E depois disso, como voce mesmo me contou, voce põe fogo debaixo do tronco onde voce amarrara essa mulher e aí ela  morre carbonizada, certo?
VINICIUS – Mas o que ela mais me surpreende é o que ela diz antes de morrer: “eu vou te amar para sempre”.
           
CENA 08/CARRO DE VINICIUS/INTERIOR/DIA.
Vinicius a dirigir. Érica, sua namorada, a seu lado.
ÉRICA – Nossa, ta um porre arrumar emprego nessa cidade.
VINICIUS – Calma... Uma hora voce acha alguma coisa.
ÉRICA – Eu não agüento mais morar com a minha mae, aquela vida miserável, quero me mudar pra um apartamento luxuoso, ganhar meu próprio dinheiro, sabe? (T) Como foi lá no psiquiatra?
VINICIUS – Foi bom, eu me relaxei.
ÉRICA – Que tanto voce vai nesse psiquiatra? Quem ve pensa voce é louco.
VINICIUS – Nem queira saber, meu amor.
Vinicius para o carro.
VINICIUS – Pronto ta entregue.
ÉRICA – Obrigada, meu amor.
Érica beija Vinicius e sai do carro.
VINICIUS – Como eu queria que a mulher que me jura amor eterno no sonho fosse voce, Érica.

  CENA 09/EMPRESA VIDAL/SALA DE MARCOS-INT/DIA.
Marcos termina de assinar alguns papeis. Antonio entra com o anel em mãos. (Ritmo nos diálogos)
MARCOS – Cade os bons modos? Não sabe bater na porta não/
ANTONIO – (corta) Eu estou na minha empresa e eu entro e saio à hora que eu quiser de onde eu quiser.
MARCOS – Nossa, posso saber o motivo de tanta agressividade?
ANTONIO – (joga o anel sobre a mesa) Esse anel que voce deu a Beatriz.
MARCOS – Ta com ciuminho é, Antonio?
Antonio pega Marcos pela gola da camiseta.
ANTONIO – Repete se for homem.
Marcos e Antonio a se encarar.

           PRIMEIRO INTERVALO COMERCIAL

ANTONIO – Vai seu merda, repete o que voce disse!
MARCOS – Voce é um selvagem mesmo, não sabe resolver as coisas no diálogo.
ANTONIO – Vou te mostrar quem é o selvagem.
Antonio da um soco em Marcos que retribui instantaneamente com outro.
CORTA RÁPIDO:

        CENA 10/EMPRESA VIDAL/ANTE SALA-INT/DIA.
Olga, Tabata e Nathalia em suas devidas mesas. Logo elas escutam a gritaria de Marcos e Antonio, bem como varias coisas quebrando ao cair ao chão.
MARCOS – (off/grita) Seu miserável, eu vou matar voce!
NATHALIA – Gente é a voz do seu Marcos!
OLGA – Eles tão brigando!
Nathalia e Olga vão pra sala de Marcos, mas antes Olga diz:
OLGA – Tabata, chama os seguranças!
Tabata rapidamente pega o telefone e disca.
CORTA PARA:

   CENA 11/EMPRESA VIDAL/SALA DE MARCOS-INT/DIA.
Atenção edição: ligar imediatamente com a cena anterior. Antonio da um soco em Marcos que cai sobre a mesa, o primeiro então começa a distribuir socos. Olga e Nathalia entram espantadas. (Ritmo)
OLGA – Gente, pelo amor Deus, para isso!
NATHALIA – Seu Antonio, o senhor vai matar o seu Marcos!
ANTONIO – É essa a intenção, esse desgraçado tem que aprender com quem se meteu!
Três seguranças entram e apartam, eles seguram Antonio que reluta pra avançar novamente em Marcos.
MARCOS – (grita) Eu vou matar voce, Marcos! Pode escrever. (limpa o sangue)
ANTONIO – (grita) Eu quero voce fora da minha empresa agora!
Navarro entra.
NAVARRO – O que ta acontecendo aqui?/
ANTONIO – (corta) Navarro, eu exijo, dê um jeito do Marcos cair fora dessa empresa!
MARCOS – Além de selvagem é burro... Será que voce se esqueceu que eu sou o segundo maior acionista dessa porcaria?!/
ANTONIO – (grita) E eu sou o acionista majoritário!
MARCOS – Vamos ver que ganha essa então.
Antonio sai da sala.
MARCOS – (grita) Vaza daqui cambada de desocupados!
NAVARRO – Quer que eu chame um medico pra ver se voce não quebrou nada?
MARCOS – Eu quero que voce va a merda!
Navarro, Olga, Nathalia e os seguranças saem da sala. Marcos solta um berro.
CORTA PARA:

           CENA 12/MANSÃO DE NAVARRO/SALA-INT/DIA.
Conversa já iniciada. Beth sentada ao sofá a falar no celular.
BETH – (ao cel) Como é que é, Navarro?! O Antonio partiu pra cima do Marcos? Me conta direito essa história.
NAVARRO – (off) Eu também não sei o motivo, há hora que eu cheguei eles já estavam se trocando socos.    
BETH – (ao cel) Que babado, meu amor... Navarro, descobre o motivo e depois me conta.
NAVARRO – (off) Eu não, quanto menos eu mexer nesse vespeiro melhor pra mim, assim eu saio são e salvo.

  CENA 13/RIO DE JANEIRO/CRISTO REDENTOR/INT/DIA.
Edição/direção: antes de cortar para a cena propriamente dita, mostrar uma paronamica do Cristo Redentor.
Tereza, se aproxima da encosta, e fica a observar a paisagem.
TEREZA – O que faço meu Deus do céu? Eu não consigo tirar o Henri da cabeça, e eu sei que não posso ficar com ele, não da, a minha filha não iria aceitar. (pro Cristo) Me manda uma luz, por favor, agora mais do que nunca eu preciso do Senhor

  CENA 14/MANSÃO VIDAL/QUARTO CASAL-INT/DIA.
Valkiria entra vagamente até certificar-se que não tem ninguém ali. Ela então avança até a bolsa de Beatriz, pega a mesma e, posteriormente, abre a carteira e constata: vazia.
VALKIRIA – Onde será que ela guarda o cartão de credito?
Valkiria vai pro closet.

      CENA 15/MANSÃO VIDAL/Q.CASAL/CLOSET-INT/DIA.
Atenção edição: ligar juntamente com a cena anterior. Valkiria vasculha nas gavetas, dentro das outras bolsas e então decide procurar no cofre.
VALKIRIA – (diante do cofre) Droga! Tem senha. (a si) Ava Valkiria, se é cofre tem que ter senha mesmo né. Bom, vamos tentar...
Valkiria tenta uma senha e não consegue êxito. Tenta outra e também não. Tenta outra vez e não consegue.
VALKIRIA – A Beatriz não é muito criativa, já tentei a data de nascimento dela, do Henri e do Antonio e nada, o que mais pode ser? (T) A placa do carro!
Ela tenta a placa do carro e consegue abrir. Valkiria então procura o cartão de credito e acha.
VALKIRIA – Pra ela guardar o cartão de credito no cofre é porque tem muito saldo e como tem muito a mamãe aqui ajudar a gastar (risos)
Ela fecha a porta do cofre.
CORTA PARA:


        CENA 16/SHOPPING/INTERIOR/DIA.
Valkiria fica a observar varias vitrines. Em takes ela entra em quatro lojas e sai lotada de sacolas das quatro lojas. E, em todas as lojas, ela paga com o cartão de credito de Beatriz.
CORTA PARA:

      CENA 17/SHOPPING/ÁREA DE ENTRADA-INT/DIA.
Valkiria vem trazendo suas diversas sacolas e tem sua atenção chamada para um carro que esta no meio do local. Ela fica a observar o veiculo.
VENDEDORA – A senhora esta interessada? Nós temos varias formas de pagamento.
VALKIRIA – Forma de pagamento pra mim é o de menos e sim eu gostei muito do carro. Posso dar uma volta?
VENDEDORA – Sim, vamos lá fora que temos um mesmo modelo para a senhora experimentar.
CORTA PARA:

         CENA 18/SHOPPING/EXTERNA/DIA.
Valkiria (trazendo suas sacolas) e a Vendedora se aproximam do veiculo.
VENDEDORA – Pode experimentar.
VALKIRIA – Ok, segura minhas compras pra mim.
Ela passa as compras para a Vendedora e posteriormente entra no carro. Em seguida ela liga e vai dar uma volta no pátio do shopping.
CORTA PARA:
Valkiria sai do carro, pega suas compras com a Vendedora.
VENDEDORA – E então... Gostou?
VALKIRIA – Sim, quero fechar negocio agora mesmo.
Ela entrega o cartão a vendedora.

          CENA 19/MANSÃO VIDAL/QUARTO CASAL-INT/DIA.
Beatriz deitada a cama a ler um livro. Logo seu cel toca, é do Banco.
BEATRIZ – (ao cel) Alô? Do banco?! Sim, pode falar.
GERENTE – É que nós registramos uma extração muito grande do saldo do seu cartão de credito, só gostaríamos de nos certificar que é a senhora que esta usando...
BEATRIZ – (surpresa) Como é que é?!
CORTA PARA:
         SEGUNDO INTERVALO COMERCIAL

          CENA 20/MANSÃO VIDAL/SALA-INT/DIA.
Tereza a fazer curativos em Antonio.
ANTONIO – Ai, vai devagar, Tereza.
TEREZA – Pelo amor de Deus, hein pai... Arrumar briga na tua própria empresa?
Beatriz nervosa desce as escadas.
BEATRIZ – (grita) Cadê a minha mae? Cadê minha mae?
TEREZA – Hora que eu cheguei eu encontrei com ela saindo, ela disse que ia ao shopping.
Beatriz fica meio sonsa.
BEATRIZ – Ao shopping? (ve Antonio) Antonio, meu amor, o que foi que voce fez?
ANTONIO – Eu arrumei confusão com o Marcos, fui tirar satisfação porque aquele babaca tinha lhe dado o anel.
BEATRIZ – (grita) Ah, pelo amor de Deus, voce não fez isso! Antonio, era só um presente de aniversario, que ciúmes é esse?!
ANTONIO – Não é ciúmes! Eu só não quero que o Antonio fique se engraçando com voce, ele tem que respeitar voce, a minha família e principalmente a dele!
Valkiria entra com suas sacolas.
VALKIRIA – Hellow Family!
BEATRIZ – Mamãe... (furiosa) Que sacolas são essas?
VALKIRIA – Fui fazer umas comprinhas, mas... O que aconteceu com Antoninho?
ANTONIO – Nada, Valkiria, nada, apenas tropecei e bati o rosto.
VALKIRIA – Tenho anos de experiência nas costas, vários homens já trocaram socos por mim e eu sei muito bem que esses roxões em seus olhos são de belos murros.
ANTONIO – Isso não é problema meu, sogrinha.
VALKIRIA – Voce é grosso comigo, mas eu te amo, até trouxe um presentinho pra voce (vasculha a sacola)
BEATRIZ – (apavorada) Presentinho?
ANTONIO – (irônico) Não precisava se preocupar.
VALKIRIA – Precisava sim, comprei um terno lindo, porque eu andei dando uma olhada no seu closet voce só tem farrapos. (mostra o terno) Gostou?!
ANTONIO – É de muito bom gosto.
VALKIRIA – Sim, eu sei, eu tenho bom gosto. Comprei pra voce também netinha linda. (pega um perfume) Comprei um perfume cherozérrimo, é lançamento! (espirra no ar)
TEREZA – É cheiroso mesmo.
VALKIRIA – Dizem que a gente se apaixona pelo cheiro, então como voce ta na fase dos namoricos vai que voce, usando esse perfume, atrai um bom partido.
BEATRIZ – (preocupadíssima) E pra mim?
VALKIRIA – Pra voce eu trouxe um lindo vestido pra usar na tal festa que o Antonio vai promover. (mostra o vestido) Gostou?
BEATRIZ – (tensa)  Lindíssimo, só comprou coisa cara, né mamãe.
VALKIRIA – Já diz o ditado: quem pode-pode quem não pode se sacode.
BEATRIZ – E esse resto de sacolas?
VALKIRIA – Roupas, roupas e mais roupas, afinal sou uma pessoa elegante e tenho que renovar meus modelistos a cada seis meses.
TEREZA – A senhora comprou o shopping inteiro.
VALKIRIA – Quase, só não comprei mais, pois não iria caber dentro do carro.
BEATRIZ – Carro?! Que carro? Quem te trouxe?
VALKIRIA – Eu comprei um carro no shopping.
Beatriz desmaia.

      CENA 21/MANSÃO DE MARCOS/SALA-INT/DIA.
Cássia faz curativos em Marcos.
CÁSSIA – E por que ele te bateu, meu amor?
MARCOS – Ele tava alcoolizado, Cássia... Deve ter tido algum problema em casa, descontou na bebida e foi la e me agrediu.
CÁSSIA – Nossa, que absurdo, alguém tem que interditar o Antonio! (t) Voce prestou B.O?
MARCOS – Não coitado... Ele não estava bem, não tem a mínima noção do que fez.
CÁSSIA – Sempre generoso voce é a melhor pessoa que eu já conheci.
Ela beija Marcos.

           CENA 22/MANSÃO VIDAL/QUARTO CASAL-INT/DIA.
Beatriz desmaiada a cama. Valkiria da tapinhas leves em seu rosto para ela acordar.
VALKIRIA – Acorda! Acorda!
BEATRIZ – (abre os olhos) Eu... Eu vou matar voce!
VALKIRIA – Beatriz... Quietinha, voce vai acabar piorando.
BEATRIZ – Cadê o meu cartão?
VALKIRIA – Já esta onde encontrei: no seu cofre.
BEATRIZ – Como voce arrumou a senha?
VALKIRIA – Digamos que voce não é uma das pessoas mais inteligentes né, a senha é obvia.

               CENA 23/RIO DE JANEIRO/GERAIS/INT/NOITE.
Anoitece...

              CENA 24/MANSÃO DE MARCOS/EXTERNA/NOITE.
O taxi para na externa da mansão. CORTA PRA DENTRO DO TAXI: Laila e uma pessoa no banco de trás. Cam não mostra a pessoa misteriosa
LAILA – (entrega o dinheiro ao taxista) Obrigada, viu.
TAXISTA – Imagina.
LAILA – (a pessoa misteriosa) Eu vou la dentro ver como esta tudo e aí eu te chamo.
Laila sai do carro.

         CENA 25/MANSÃO DE MARCOS/SALA-INT/NOITE.
Laila entra trazendo sua mala. Cássia a ler uma revista, ela, ao ver a filha, corre e da um abraço.
CÁSSIA – Que saudade que eu tava de voce, Lá... Por que não me ligou? Eu buscava voce no Aeroporto.
LAILA – Eu não queria que meu pai fizesse escândalo no Aeroporto.
CÁSSIA – (respira fundo) Não vai ser fácil, Laila.
LAILA – Voce contou a ele?
Cam revela: Marcos no alto da escada.
MARCOS – Contou o quê?
Ele desce as escadas e se aproxima da filha.
CÁSSIA – Laila, fala com jeito/
LAILA – (corta) Com jeito?! Mãe, já faz dois meses que eu pedi para que contasse a ele.
MARCOS – (grita) Fala logo, Laila!
LAILA – Eu trouxe uma pessoa comigo da Alemanha.
MARCOS – Uma pessoa?! Quem?!
Cam busca: Amália entrando trazendo sua mala.
LAILA – Ela... A Amália.
Amália fica do lado de Laila. Laila da as mãos a Amália.
LAILA – A Amália é minha companheira (t) Quando eu cheguei à Alemanha eu decidi me assumir. (t) Faz dois meses que eu e a Amália estamos namorando e... Ela vai morar conosco agora.

Closes: Marcos furioso.


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